Inep usa LGPD para ocultar dados de interesse público
O Inep decidiu usar a LGPD como base para ocultar dados de interesse público do Enem. Órgão vetou acesso a chamados “microdados”, que são historicamente utilizados para pesquisas e políticas públicas de educação (inclusive mensurando o impacto da pandemia para alunos e professores brasileiros). Na decisão, argumenta-se que microdados representavam risco a privacidade de alunos. Ainda assim, a prática é vista como parte de uma tendência à fragilização da transparência do poder público federal nos últimos anos. [Metrópoles].
Jornalista foi investigado por relatar falha em site de governo. As autoridades do Missouri, nos EUA, iniciaram uma investigação criminal após um jornalista ter acesso a dados sigilosos, que acidentalmente estavam disponíveis publicamente. Ao que tudo indica, uma falha no site permitia que, ao clicar em um botão, qualquer usuário acessasse números de seguro social de pelo menos 500 mil pessoas. O jornalista foi inocentado, depois que a falha foi identificada. [Vice]
Grupo civil apoia que usuários possam processar BigTechs. Segundo acadêmicos e grupos de luta por direitos na internet, usuários individuais devem ser autorizados a levar gigantes de tecnologia dos Estados Unidos a tribunal por violar regras da UE. Reivindicação ocorre enquanto os legisladores da UE debatem os pontos finais da Lei de Mercados Digitais (DMA). [Reuters]
Facebook limita molduras antivacinas em fotos de perfil. Recurso gráfico utilizado como forma de apoiar campanhas públicas, está sendo utilizado como forma de propaganda antivacina. [Tecnoblog]
Sirius, superlaboratório brasileiro, sofre ciberataque. O NPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais) conseguiu se proteger da tentativa de roubo de dados, segundo nota oficial. [UOL]
Tonga volta a ter acesso a internet. Cinco semanas após uma erupção vulcânica e um tsunami atingir o arquipélago, Tonga está novamente conectada à web. No entanto, nem toda Tonga tem acesso à internet ainda. [Engadget]