TikTok é motor de desinformação no Quênia durante corrida eleitoral
Novo estudo da Mozilla Foundation revela TikTok como canal de desinformação no Quênia durante eleições. Relatório apresenta uma análise amostral de 130 vídeos, publicados por 33 contas, que foram vistos mais de 4 milhões de vezes. Discurso de ódio, incitação contra comunidades e conteúdos sintéticos/manipulados (apesar de violarem as próprias políticas do TikTok) são presentes e continuam se espalhando na plataforma. A metodologia é bastante replicável para o Brasil. [Mozilla]
Bitcoin: estudo (que já nasce um clássico) demonstra alto grau de centralização da rede sociotécnica blockchain nos seus primeiros anos, entre 03/01/2009 e 9/02/2011. Até essa data, quando o Bitcoin passou a valer um dólar, apenas 64 agentes dominavam a mineração da rede. A centralização de recursos foi tão extensa que quase todos os endereços bitcoin nos dias atuais podem ser conectados a esses principais agentes por uma cadeia de seis transações.
Estudo demonstra que o alto grau de centralização tornava a rede vulnerável a ataques de maioria (ou de 51%), que permitiriam fraudar as transações. Surpreendentemente, o grupo de 60 e poucos agentes optou consistentemente por cooperar. Embora o bitcoin tenha sido projetado para contar com uma rede descentralizada e sem confiança de agentes anônimos, seu sucesso inicial dependeu da cooperação entre um pequeno grupo de fundadores altruístas (terminologia da teoria dos jogos). [Arxiv]
Twitter pode liberar acesso em tempo real a registros dos mais de 500 milhões de tuítes publicados diariamente para Elon Musk. A decisão do conselho do Twitter objetiva pressionar o empresário a efetivar a compra, que está suspensa. Musk afirmou que precisaria receber número de “spam accounts” e bots antes de avançar. [G1]
Brasileiro deixa Microsoft após denúncias de assédio. Alex Kipman ajudou a liderar os esforços de realidade mista da Microsoft, com o headset AR HoloLens e o Xbox Kinect. Um e-mail vazado do vice-presidente de nuvem e inteligência artificial da empresa, Scott Guthrie, afirma que a demissão de Kipman aconteceu em comum acordo. [UOL]
Meta informa que investiu mais de US$ 5 bi para garantir estabilidade eleitoral no mundo. Valor foi apresentado por Priscila Couto, gerente de Políticas Públicas da Meta no País, nesta terça-feira, 7, durante reunião com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). [MobileTime]
Twitter testa novo recurso de compras para divulgar lançamentos de produtos. O recurso, chamado Product Drops, permite que as marcas promovam itens antes de serem colocados à venda. Clientes terão acesso a uma lista de pré-venda. [The Verge]
Executivo do TikTok teria afirmado “não acreditar” na licença maternidade. O TikTok está investigando os comentários, em meio a relatos de que ele estaria se afastando de seu cargo. Joshua Ma, chefe da divisão de comércio eletrônico da empresa na Europa, disse a funcionários que como capitalista não acreditava que as empresas deveriam oferecer licença maternidade. [The Guardian]